quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Paradoxo de Olbers

O Paradoxo de Olbers: O enigma da escuridão da noite



Uma das constatações mais simples que podemos fazer é que o céu é escuro, à noite. É estranho que esse fato, sobre o qual ninguém em sã consciência colocará qualquer dúvida, e que à primeira vista parece tão compreensível para qualquer pessoa, tenha dado tanto o que pensar durante tanto tempo.
Imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble mantendo a câmara aberta por 10 dias em uma região aparentemente sem estrelas do céu.
Aparentemente a primeira pessoa que reconheceu as implicações cosmológicas da escuridão noturna foi Johannes Kepler (1571-1630), em 1610. Kepler rejeitava veementemente a idéia de um universo infinito recoberto de estrelas, que nessa época estava ganhando vários adeptos principalmente depois da comprovação por Galileu Galilei de que a Via Láctea era composta de uma miríade de estrelas, e usou o fato de que o céu é escuro à noite como argumento para provar que o Universo era finito, como que encerrado por uma parede cósmica escura.
A questão foi retomada por Edmund Halley (1656-1742) no século XVIII e pelo médico e astrônomo Heinrich Wilhelm Mattäus Olbers (1758-1840) em 1826, quando passou a ser conhecida como paradoxo de Olbers. Olbers também descobriu os dois asteróides (planetas menores) Palas (1802) e Vesta (1807).
O problema é o seguinte: suponha que as estrelas estejam distribuídas de maneira uniforme em um espaço infinito. Para um observador em qualquer lugar, o volume de uma esfera com centro nele aumentará com o quadrado do raio dessa esfera. Portanto, à medida que ele olha mais longe, vê um número de estrelas que cresce com o quadrado da distância. Como resultado, sua linha de visada sempre interceptará uma estrela seja lá qual for a direção que ele olhe.
Uma analogia simples de fazer é com uma floresta de árvores. Se estou no meio da floresta, a meu redor vejo as árvores bem espaçadas entre si, mas quanto mais longe olho, mais diminui o espaçamento entre as árvores de forma que no limite da minha linha de visada as árvores estão todas juntas e nada posso ver além delas.
Como o brilho das estrelas cai com o quadrado da distância (demonstrado por Johannes Kepler em seu Optica em 1604), enquanto o número de estrelas aumenta com o quadrado da distância, o céu em média deveria ser tão brilhante quanto a superfície de uma estrela média, pois estaria completamente coberto delas.
Mas obviamente não é isso que vemos e, portanto, o raciocínio está errado. Por que?
A resposta mais obvia é que nenhum cientista ainda aceitou é que o universo é infinito sim senhor! Tanto é que o espaço é escuro e não branco recheado de estrelas porque as estrelas, galáxias, quasares etc que estejam há bilhões de anos luz daqui não conseguem chegar até a terra, nossos instrumentos não conseguem captar sua luminosidade. Pense bem o tamanho que um objeto deveria ter para ser detectado há 200, 500, 800 ou 999 bilhões de anos luz daqui!!!! Portanto não existe este paradoxo de Olbers. Temos que levar em consideração o tempo também, porque espaço e tempo estão interligados, não podem ser separados. Não sei como os astrônomos e cientistas não pararam para pensar nisso, veja bem, eles afirmam que o universo tem 13 bilhões de anos, como se ele pudesse existir de uma hora para outra, um absurdo! Como pode ele ter 13 bilhões de anos se há objetos celestes, galáxias e quasares muito alem de 20, 30 ou 100.... bilhões de anos luz! No caso mesmo se isso fosse verdade, a luz de um objeto há 13 bilhões anos luz de distancia estaria chegando aqui hoje, o que pode ter acontecido lá neste intervalo de tempo inconcebível para nossa mente humana? Pense bem, qualquer pessoa leiga não engole o raciocínio falho destes astrônomos! Respeito muito tudo que já foi descoberto pela astronomia e a ciência ate hoje no sistema solar, via láctea e outras galáxias próximas, mas no espaço profundo, o raciocínio é ridículo! Para compreender tudo que a gente vê no universo só pode ser explicado se for admitida a sua infinidade! Por exemplo, o espaço é infinito e eterno, ele sempre foi assim e continuará sendo, matérias são criadas e destruídas no interior de estrelas e galáxias, tudo isso é parecido com a reciclagem que ocorre em nosso planeta, há uma transformação continua que não cessa. Todo o universo se interage, ele é um só composto. Assim sendo se pudéssemos viajar a velocidade do luz mesmo assim não poderíamos atravessar nossa galáxia, a via láctea, pois só ela possui 100 mil anos luz! Então, estamos limitados a conjeturas, não podemos comprovar o que estamos dizendo! Mas vence a teoria que melhor explica o que existe, o que esta aí no universo, não é mesmo? Se pudéssemos de outra forma, já que não podemos viajar neste espaço intergaláctico, ter um telescópio poderosíssimo que aproximasse qualquer coisa que quiséssemos, que perscrutasse as partes mais remotas do universo, ou seja uma parte milimétrica de nossa visão do espaço, veríamos galáxias, galáxias e galáxias e como se quiséssemos achar a parte indivisível da matéria, vc chega no átomo e mesmo assim se continuar vão aparecer outras estruturas de outras estruturas e de outras estruturas da matéria. Mesmo raciocínio se aplica ao espaço sideral. Para resumir o que expus aqui, o espaço é infinito, sempre existiu, toda matéria sempre existiu, ela esta presente em todas as direções que olharmos infinitamente, toda organização e arquitetura do universo se baseiam nesta uniformidade da matéria espalhada em todas as direções. Há uma esfera que cobre tudo isso? Não há, ele é infinito, não tem fim, mas nada impede de uma pessoa sair de um determinado lugar no espaço e depois de algum tempo voltar ao mesmo lugar, como estivesse na terra ou em uma esfera. Deste pode se dar em um local como o espaço, onde estão envolvidas as leis do espaço tempo.
Obrigado a todos pela leitura deste meu artigo, e estou aberto a comentários, todos serão bem vindos aqui, mas por favor deixe seu nome, sem apelidos, e email completo, para eu poder entrar em contato com vcs. Vida longa a todos!


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além de medicina também atuo nas áreas de eletrônica, eletricidade, engenharia, etc
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